quinta-feira, 27 de junho de 2013

Exporural 2013 vai sediar etapa obrigatória do ranking baiano

Com maior população rural do Brasil e 24% do PIB agropecuário do Estado, Salvador vai sediar de 10 a 18 de agosto, no Parque de Exposições de Salvador, a EXPORURAL 2013 em uma área com 450.000 m2 e capacidade para 100.000 pessoas por dia.
A EXPORURAL é considerada a "segunda maior exposição do norte-nordeste do país", segundo  Anderson Leal coordenador da exposição e diretor técnico da ABCN - Ass. Baiana dos Criadores de Nelore, seja em números de animais ou em geração de negócios.

Essa edição sediará a Semana Baiana de Bovinos e a Exposição Internacional da Raça Nelore fatos que geram grande volume de público durante todos os dias da feira, que também servirá de palco para julgamentos de equinos, bovinos, caprinos , torneios e palestras.

Além de fomentar o agronegócio na capital baiana, reunindo grandes criadores, animais de alta genética e empresas diretamente ligadas ao setor, os eventos agropecuários de Salvador possuem uma característica bastante peculiar, sendo os únicos realizados na cidade com a capacidade de reunir famílias inteiras, de diferentes classes sociais, oferecendo opções de lazer para todos, que vão desde torneio leiteiro, feira de artesanato, parque infantil, passeios de pôneis e charretes até os Leilões e julgamentos.

Essa diversidade de atrações, público e classes sociais se constitui em uma excelente oportunidade para as empresas parceiras realizarem uma enorme gama de ações promocionais ou de visualização de suas marcas durante os eventos. Entre as novidades da raça Nelore neste ano haverá premiação para os tratadores, concurso Baby e Matriz Modelo.

Apesar da situação de seca que o estado vem enfrentando nos últimos dois anos a expectativa é positiva, pois ano passado estavam presentes na exposição 275 animais da raça Nelore. Para 2013 a expectativa é de que mais de 300 animais em pista participem da EXPORURAL, informa o diretor - técnico da ABCN.

O Secretário Eduardo Sales da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri ) tem dado apoio efetivo para os criadores baianos para a "amenizar" a situação , pois já morreram mais de 500 mil cabeças afetadas pela seca.

Ações dentro da EXPORURAL com ajuda de recursos que fomentam a exposição complementam a  feira que vai receber a etapa da 2ª edição da Copa do Atlântico, onde estarão presentes  criadores da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro e mais criadores de São Paulo, Goiás e Brasília.  A EXPOINEL regional obrigatória da Bahia também acontece dentro do evento.




Encontro de Criadores da Scot Consultoria

A pecuária evoluiu nas últimas décadas, mas uma coisa não mudou, a pecuária começa com a cria. Mesmo sendo o alicerce da cadeia, a cria têm tido rentabilidades médias menores que as outras etapas da produção pecuária. O descaso e a pouca atenção dada à cria poderá afetar negativamente a produção pecuária e, de fato, vivermos um apagão. O apagão da cria.  Com consequências nefastas sobre a produção de animais para reposição e por consequência  a produção de carne. 

A cria é o primeiro segmento da produção de bovinos, abordando toda a parte de reprodução, genética, manejo reprodutivo, nutrição tanto das fêmeas quanto dos bezerros, pastagens, suplementação animal, entre outros. Logo, é a base para a sustentabilidade e crescimento da pecuária de corte. 

As fases de recria e engorda são diretamente dependentes do desempenho do rebanho de cria e a eficiência produtiva nessas duas fases está diretamente ligada à quantidade e qualidade de bezerros produzido.

Mesmo sendo um segmento de suma importância para manutenção da pecuária de corte, a fase de cria é a que apresenta a menor rentabilidade dentro da cadeia, tornando imprescindível a busca por conhecimento e o emprego de tecnologia.

E o que o criador pode, ou poderá fazer a respeito? Aproveitar a oportunidade! Produto escasso é produto caro.  Quem tiver produção para atender à procura para repor, terá resultados interessantes. O momento é de acertar a produção. 

Em função desse cenário e à carência de encontros voltados para a criação de bezerros, realizaremos o Encontro de Criadores da Scot Consultoria, com o apoio da ACRIMAT, a associação de criadores do Mato Grosso.

O evento reunirá os principais agentes-chaves da pecuária brasileira para expor objetivamente, as novas tecnologias no sistema de cria, no Brasil e no exterior, nutrição, sanidade, índices zootécnicos, manejo, reprodução, protocolos reprodutivos, genética de matrizes, competitividade e tendências. 

Encontro de Criadores da Scot Consultoria. Para evitar o apagão.
Dias 9 e 10 de julho de 2013 em Cuiabá - MT

As palestras abordarão os seguintes temas:

Melhoramento animal e genética: como obter excelência escolhendo o touro ou sêmen ideal para suas matrizes;
Manejo Reprodutivo: Como Aumentar a Quantidade e a Qualidade de Bezerros em Rebanhos de Corte;
Transferência de embriões, superovulação o que há de novo na cria de bezerros;
Sanidade: cuidados com o bezerro para minimizar perdas - planejamento sanitário do gado de corte;
Controle Parasitário em gado de corte - pontos críticos que afetam a cria;
Mercado, ciclo pecuário e formas de comercialização das categorias;
Nutrição de fêmeas: Preparando as categorias para a estação de monta;
Nutrição de bezerros: Técnicas adequadas de utilizar o creep-feeding de acordo com seu sistema de produção;
Utilização de Gestão Estratégica na Pecuária de Cria;
Pastagens;
Experiência prática na implantação de bem estar animal em operações de cria;
Integração Lavoura Pecuária Floresta - Por que e como começar?

Além de toda a bagagem teórica, o evento contemplará dois bate papos com os palestrantes, na manhã do dia 9 e na manhã do dia 10 de julho. Será uma forma dos participantes tirarem suas dúvidas e enriqueceram o conteúdo geral do Encontro.
Sem dúvida será um evento marcante para pecuária brasileira!


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Abate de bovinos no primeiro trimestre de 2013 é recorde

No primeiro trimestre de 2013 (1T13), foram abatidas 8,134 milhões de cabeças de bovinos, representando decréscimo de 0,7% em relação ao trimestre anterior e aumento de 12,7% frente ao primeiro trimestre de 2012. Geralmente, o abate de bovinos no primeiro trimestre é menor que no último trimestre do ano, destacando que a quantidade de bovinos abatidos no 1T13 foi a maior registrada em um primeiro trimestre e a do 4T12 foi a marca recorde da série histórica do abate de bovinos, desde 1997, quando a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais foi iniciada.

O peso acumulado de carcaças no 1T13 (1,903 milhão de toneladas) tendeu a acompanhar o abate de bovinos, havendo retração de 2,4% frente ao trimestre  anterior e aumento de 13,2% em relação ao 1T12. O peso acumulado de carcaças de bovinos registrado no 1T13 também foi o maior registrado em um primeiro trimestre.

De acordo com o IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação brasileira, enquanto os subitens da carne bovina apresentaram deflação média de 0,89% no acumulado de janeiro a março de 2013, todos os demais produtos de origem animal (Carne de porco; Carne de carneiro; Pescados; Carnes e peixes industrializados; Aves e ovos; Leites e derivados) apresentaram aumento de preço no referido período. No acumulado dos últimos 12 meses, a carne bovina foi a proteína animal com menor aumento de preço (2,15%), ficando abaixo do índice geral da inflação calculado para o período (6,6%).

Segundo o indicador ESALQ/BM&F Bovespa do Cepea, o preço médio da arroba bovina de janeiro a março de 2013 foi de R$ 97,91, variando de R$ 97,02 a R$ 99,29. No mesmo período do ano anterior, o preço médio da arroba bovina foi de R$ 96,65, representando aumento da ordem de 1,31% no comparativo entre os primeiros trimestres 2013/2012.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a exportação brasileira de carne bovina in natura no 1T13 teve melhor desempenho que no mesmo período do ano anterior, tanto em volume como em faturamento, mas apresentou decréscimo nesses dois quesitos no comparativo com o 4T12 (Tabela I.1). O preço médio da tonelada de carne bovina in natura exportada de janeiro a março de 2013 recuou 5,6% e 3,5% frente à igual período de 2012 e ao 4o trimestre de 2012, respectivamente.

Rússia (29,0%), Hong Kong (18,5%), Venezuela (14,4%), Chile (7,2%), Egito (6,9%), Irã (2,7%), Itália (2,5%), Israel (2,4), Holanda (1,9) e Líbia (1,8) foram os dez principais países importadores da carne bovina in natura do Brasil no 1o trimestre de 2013, respondendo juntos por 87,2% das importações do produto.

Pela série histórica da participação de machos e fêmeas no abate total de bovinos, observa-se que o primeiro trimestre de cada ano é o período no qual o abate de fêmeas geralmente alcança seu pico. Esse período é caracterizado pelo abate de matrizes improdutivas, quando os pecuaristas intensificam o abate de fêmeas para cumprir com compromissos de contrato, resguardando os machos, à espera da engorda.

Todas as Grandes Regiões do Brasil apresentaram aumento da quantidade de bovinos abatidos, no comparativo do 1T13 com o mesmo período do ano anterior. Esses incrementos foram da ordem de 17,5% no Centro-Oeste; 18,1% no Sudeste; 6,2% no Norte; 8,0% no Sul; e 2,3% no Nordeste. Entretanto, a Região Nordeste foi a única que apresentou decréscimo (-2,4%) no peso acumulado das carcaças produzidas. Verificou-se que o peso médio das carcaças produzidas no 1T13 (216 kg de carcaça), nesta Região, foi 10 kg menor que no 1o trimestre do ano anterior (226 kg de carcaça), sugerindo que pecuaristas com receio de terem maiores perdas com a seca, desfizeram-se de seus animais.

No ranking do abate de bovinos por Unidade da Federação, os estados ocupantes das 11 primeiras posições apresentaram aumento da quantidade de cabeças abatidas, no comparativo do 1o trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior. Todos esses estados também apresentaram incremento das exportações de carne bovina in natura, nesse mesmo comparativo, auxiliando a explicar parte do incremento do abate de bovinos nesses estados. Os Estados do Maranhão e Santa Catarina, que apresentaram decréscimo no abate de bovinos também apresentaram decréscimo nas exportações da carne bovina in natura.

No 1° trimestre de 2013, participaram da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais 1.324 informantes do abate de bovinos. Dentre eles, 215 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 422 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 687 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 79,6%; 14,5% e 5,8% do peso acumulado das carcaças produzidas. Todas as Unidades da Federação apresentaram abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária.




Alta do dólar será positiva para os agricultores

A recente desvalorização do real será positiva para os produtores de commodities agrícolas do Brasil, apesar do aumento dos custos decorrentes de insumos atrelados ao dólar e do ambiente de preços internacionais em curva descendente.

Especialistas no setor, que é líder de exportações do país, são unânimes em apontar que a cotação do dólar, que acumula alta de quase 5% em junho, vai se converter em negócios um pouco mais lucrativos, no momento em que os valores dos produtos cotados na moeda dos EUA forem convertidos em real.

"Em termos líquidos, é favorável essa desvalorização cambial", disse o analista Fábio Silveira, da GO Associados. A mudança cambial tem origem, em boa parte, nas perspectivas sinalizadas pelo banco central dos EUA, o Federal Reserve, de reduzir os estímulos monetários, lembrou o coordenador do Cepea e professor da Esalq/USP, Geraldo Barros, apontando que isso também acaba pressionando os preços das commodities.

"O aumento dos juros tende, como regra, a agir no sentido da queda dos preços em dólares das commodities. Portanto, nem todo ganho com a desvalorização vai se transformar em ganhos para o agronegócio brasileiro", acrescentou Barros. De qualquer forma, continuou o professor da Esalq/USP, entre efeitos negativos e positivos, o produtor brasileiro deve ser beneficiado.

"A experiência passada sugere que o saldo para o agronegócio deve ser positivo, com aumento na renda", disse ele. As commodities em geral sofreram na quinta-feira, no mercado internacional, sua maior liquidação em um ano e meio, por conta das sinalizações do Fed. Alguns mercados, como o do petróleo, mantiveram a tendência de queda nesta sexta-feira. Outro fator que pressiona os preços das commodities agrícolas é a perspectiva de um mercado mais bem abastecido. Para o açúcar e o café, safras abundantes no Brasil --maior exportador de ambos os produtos-- têm derrubado as cotações.

Já a soja, principal produto da pauta de exportações agrícolas do Brasil, está sendo impactada pela perspectiva de uma grande safra norte-americana em 2013. As cotações dos contratos mais distantes na bolsa de Chicago, os da safra nova dos EUA, têm valores 15 por cento mais baixos que os da safra velha.

EFEITO DO DÓLAR
O cruzamento das cotações futuras da soja em Chicago com a taxa de câmbio mostra que as perspectivas para o produtor rural melhoraram ao longo de junho, segundo estimativa feita pelo SimConsult, da corretora Centrogrãos, de Mato Grosso. Levando-se em conta a cotação em Chicago e o câmbio no fechamento do dia 3 de junho, um agricultor de Sorriso (MT) receberia um valor líquido de 43,57 reais por saca de soja de 60 kg em março de 2014.


O mesmo produtor receberia 44,47 reais por saca com base no mesmo cálculo feito com o preço na CBOT e o câmbio atualizados desta sexta-feira. Em outras palavras, mesmo com uma desvalorização da soja este mês, a alta do dólar já teria rendido um ganho de 2 por cento ao agricultor.

Como os custos de produção variam de propriedade para propriedade, e dependendo da boa gestão realizada em cada fazenda, os insumos têm um peso maior ou menor na conta final de rentabilidade.

Em todos os casos, no entanto, a atual conjuntura ainda é favorável para quem planta. "Naturalmente isso ajuda o setor, porque a receita bruta e líquida, em reais, vai ser um pouco maior", avaliou o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho.

O economista José Roberto Mendonça de Barros, da consultoria MB Agro, acredita que após uma comercialização muito favorável para os produtores de grãos em 2012, há caixa para apostar em ganhos ainda maiores ao longo do ano. "A estratégia é clara, usar o capital de giro para antecipar os insumos e dá para correr do risco do câmbio, porque ele não vai voltar... Não vejo a menor condição de ele voltar a 1,80; 1,90 ou 2 (reais). Para a agricultura, câmbio desvalorizado é bom. Ponto", disse ele, em uma entrevista recente.

O movimento de maior rentabilidade da soja deve ser acompanhado também por outras commodities exportadas pelo país, na avaliação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "É bem-vindo (a alta do dólar), algumas commodities como café, minério, açúcar, que estão com preços mais baixos... essa elevação do câmbio recupera a redução da rentabilidade (em reais)", disse José Augusto de Castro, presidente da entidade.


CUSTOS
Por outro lado, os principais insumos da agricultura, como fertilizantes e defensivos, são precificados em dólar, o que corrói boa parte dos ganhos. Mas não ao ponto de eliminar a vantagem oferecida pelo câmbio. "Alguns desses itens (de custos) não são dolarizados, como salário, por exemplo. O saldo é positivo", disse o diretor da consultoria AgroConsult, André Pessôa.


Os custos dolarizados podem chegar a até cerca de 50 por cento do total das despesas dos produtores, mas isso em áreas como Sorriso (MT), maior produtor de soja do país, onde as despesas estão mais atreladas ao dólar do que em outras áreas agrícolas do Brasil.

Fonte: Cepea / Reuters Gustavo Bonato



Impacto do efeito estufa na agricultura

Um dos principais produtos vendidos pelo Brasil no exterior, a carne bovina, que coloca o país no topo mundial dos fornecedores desse alimento, pode ser afetada pelo gradativo aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera.

Os primeiros resultados de um estudo que faz parte do projeto Climapest da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre o impacto do efeito estufa na agricultura apontam para modificações na qualidade da pastagem do gado.

O estudo foi apresentado no encontro sobre o impacto do efeito estufa Greenhouse Gases & Animal Agriculture Conference, que começou no domingo (23) e terminou o dia 26 de junho, em Dublin, na Irlanda.

Com base na quantidade presumível de dióxido de carbono no meio ambiente daqui a 30 anos, pesquisadores brasileiros do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) criaram um ambiente com alto teor desse gás e constataram que, nessas condições, a gramínea brachiaria, mais utilizada na alimentação do gado no país, cresce com mais força, porém, com menos nutrientes.

“Com mais fibras indigeríveis, em vez de se ter mais produção de carne – porque o boi vai ter mais pasto para comer, nós poderemos ter um problema porque a queda na qualidade dessa comida levará o pecuarista a ter de investir mais”, ponderou o coordenador da pesquisa, Adibe Luiz Abdalla, professor do Cena.

Os trabalhos foram desenvolvidos em um campo experimental da Embrapa, em Jaguariúna, na região de Campinas, a cerca de 125 quilômetros da capital paulista. Nesse local foi criado um ambiente que se prevê como realidade no ano de 2040. Nele foram instalados 12 círculos de 10 metros quadrados nos quais foi injetado dióxido de carbono que ampliou a quantidade encontrada atualmente na atmosfera de algo em torno de 370 a 390 para cerca de 590 a 600 partes por milhão (ppm).

O gás carbônico tem o papel de auxiliar no desenvolvimento das plantas por meio da fotossíntese. O professor Adibe estima que com mais fotossíntese haverá um aumento da biomassa.

“Esse aumento da produção de biomassa no caso de forragens é interessante porque vai produzir mais e mais capim, só que esse capim pelas informações que a gente está obtendo até agora é de pior qualidade, tem mais fibra, mais componentes indigeríveis”, explicou ele.

Isso poderia comprometer, igualmente, supõe o pesquisador, outras culturas como as de algodão, arroz, feijão, milho e trigo. Mas, segundo ele, ainda não se sabe ao certo o real impacto do efeito estufa sobre essas culturas. 

O fato real é que temos que cuidar do nosso planeta!
Fonte: Agência Brasil



terça-feira, 25 de junho de 2013

Raça Nelore registra crescimento expressivo na Feicorte 2013


A 19ª Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que aconteceu de 17 a 21 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP) registrou 21 raças de bovinos e a raça Nelore mais uma vez mostrou sua força em pista.  Foram julgados 417 animais Nelore padrão de 45 expositores nesta edição. No passado foram para a pista 299 exemplares de 30 expositores. Incremento de 39,5%  quando se compara com a edição anterior. Quando se fala em Mocho foram 57 exemplares de oito expositores.

Há algumas edições a Feicorte e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) veem promovendo avanços que refletem a prosperidade do Nelore, pois segundo Marcos Pertegato - gerente técnico da ACNB, melhorias como " cochos elevados, camas dos animais duplicadas, aumento dos pontos de água para o gado,  qualidade dos lavadores,  estão entre os pontos positivos, além da agenda de leilões oficiais que também impacta positivamente no número de animais em pista". 


Entre os motivos do crescimento expressivo de números de animais também está a realização da etapa da Expoinel Paulista, etapa obrigatória para os criadores da raça Nelore que disputam o Ranking Nacional da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) pelo Estado de São Paulo. A Feicorte  também sediou a etapa obrigatória da 1ª Copa Paraná– São Paulo, que registrou o" maior número de animais em uma única etapa da Copa" segundo Pertegato.  



 

Outro dado que reflete o bom momento das pistas do Nelore é o expressivo crescimento médio do número de animais participantes nas exposições de 2013, quando se compara com 2012. Em maio de 2012 a media do número de animais em pista foi de 152 exemplares, já em maio deste ano a media sobe para 220.


 

Pista de Julgamentos Nelore/ Feicorte 2013


 

LeilãoTerra Boa: consistência genética de família

Uma família da maior qualidade participa da sexta edição do Leilão Touros Terra Boa, que será realizado em 7 de junho, no Recinto Boitel, em Araçatuba. Entre os animais selecionados para o evento, destaque para os quatro irmãos de uma mesma coleta de embriões, filhos dos touros Ghandi e Rambo da MN com a doadora Varanda (BOA7301), que é filha do Enlevo em vaca Fajardo.
 
qualidade dos animais é comprovada pelas avaliações e índices de seus marcadores moleculares, que representam o ideal de qualidade do rebanho Terra Boa. Os animais estão acima da média na população Clarifide para as características de crescimento (HM120 e P120, P365 e P450) e reprodução (CE365, CE450, PAC, STAY, IPP e PPP), com grande destaque para habilidade materna (HM120).

Um dos irmãos, Cambui BOA8478, filho do touro Ghandi na doadora Varanda, terá sêmen disponibilizado para a venda. Os animais de destaque do plantel, Buark BOA8168 e Baran BOA8197, também terão sêmen comercializado. 

Voltando à família exemplo deste leilão, os animais como BOA8650, contam com índices destacáveis em habilidade materna; peso aos 120, 365 e 450 dias, relacionado ao potencial de ganho de peso pós-desmama; e produtividade acumulada (relacionada à capacidade da fêmea em emprenhar cedo, parir animais regularmente e desmamar estes pesados), entre outras características. 

Características: 
IMVPR: índice reprodutivo que associa o potencial genético com a fertilidade, precocidade sexual, permanência no rebanho e produtividade. 
GORD: espessura de gordura, relacionada com a precocidade de crescimento, sexual e acabamento. 
AOL: área de olho de lombo, relacionada ao rendimento de carcaça e ao peso dos cortes comerciais. 
CE365 e CE450: circunferência escrotal aos 365 e 450 dias, relacionada com a precocidade sexual e a fertilidade. 
HM120: habilidade materna aos 120 dias de idade, prediz a influência da mãe no peso do bezerro aos 120 dias de idade (exemplo: produção de leite), no caso as filhas do touro. 
P120, P365 e P450: peso aos 120, 365 e 450 dias, relacionado ao potencial de ganho de peso pós-desmama. 
PAC: produtividade acumulada, relacionada à capacidade da fêmea em emprenhar cedo, parir animais regularmente e desmamar estes pesados. 
STAY: stayability (longevidade), relacionada à taxa de permanência das filhas de determinado touro dentro do rebanho. 
IPP: idade ao primeiro parto, relacionada à eficiência reprodutiva da novilha, sendo esta um indicativo de precocidade sexual. 
PPP: probabilidade de parto precoce, também relacionada à precocidade sexual, expressando a probabilidade das novilhas, filhas do touro em questão, parir cedo.

Grande Oferta
O Leilão Touros Terra Boa, de José Luiz Niemeyer, apresenta animais prontos para servir, que contam com as melhores avaliações terá transmissão do Canal Rural, a partir das 14h. Aguardado pela qualidade dos animais, o pregão contará com a oferta de 100 touros Nelore.
Os lotes são compostos de animais criados e recriados a campo, de 28 a 36 meses, prontos para servir. O Nelore Terra Boa é avaliado pela ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e têm registro definitivo da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu). São animais que contam com exame andrológico, o que garante a aptidão para a reprodução; alguns destaques são analisados por marcadores moleculares de DNA que asseguram a qualidade genética na seleção, permitindo aos compradores a tomada de decisões mais acertadas na contra de reprodutores. 

Situada em Guararapes (SP), a Fazenda Terra Boa ingressou no Programa Nelore Brasil, da ANCP, em 1992. Contudo, desde 1965 promove a seleção de animais da raça Nelore. A melhoria contínua nos processos produtivos e a evolução genética de seu rebanho sempre foi o foco da criação Terra Boa, porém sem deixar de lado a preocupação com o biotipo animal e as características raciais, importantes para a preservação da raça Nelore.  

Em 2013, a fazenda completa 48 anos dedicados à seleção da raça Nelore. Foi a primeira empresa pecuária do Brasil a receber a certificação ISO 14001, declaração ambiental de abrangência mundial.

Pioneira nas certificações Global G fornecidas pela ANCP, recebeu em abril de 2010 seu primeiro selo: a certificação Global G1 - Qualidade da Informação, e logo em seguida conquistou as certificações Global G2 - Melhoramento Genético e Global G3 - Sustentabilidade Genética.


6º Leilão Touros Terra Boa
Data e horário: 7 de julho de 2013 (domingo), às 14h
Local: Recinto Boitel, Araçatuba (SP)
Transmissão: Canal Rural
Realização: Fazenda Terra Boa
Leiloeira: Central Leilões
Assessoria: Mococa Assessoria e Guto Assessoria
Assessoria de Imprensa: Pontual Comunicação - (18) 3607-3366 com Fernanda Mariano



Quanto vale a experiência no agronegócio?

Quanto vale a experiência no agronegócio?
André Locateli*
Marcos Pertegato**

Os relatórios e estudos socioeconômicos nacionais e mundiais, divulgados periodicamente, parecem ser unânimes em estabelecer tendências de crescimento populacional, melhoria de renda média (em especial nos países em desenvolvimento) e elevação dos níveis de exigência quanto à informação e qualidade dos alimentos.

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) dentro de alguns anos, o Brasil será responsável por produzir 40% da demanda mundial de alimentos. Este número somente confirma as perspectivas positivas para o agronegócio brasileiro. É quase impossível encontrar outro lugar no mundo que, simultaneamente, disponha de área, condições climáticas, mão de obra, conhecimento e aptidão técnica para a produção de alimentos com qualidade, e em quantidade suficiente para alimentar a crescente população do planeta.

Mas como diz o dito popular, “não existe almoço grátis”. A colheita dos bons frutos que se anunciam depende da quebra de paradigmas e do enfrentamento de alguns desafios. Não vamos entrar aqui no mérito das questões jurídicas, ambientais e políticas que precisam ser solucionadas para que o setor produtivo tenha plena segurança para investir e produzir. Fica apenas o lembrete de que devemos cobrar o posicionamento claro e incisivo de nossas lideranças.

Vamos abordar um ponto fundamental para o setor: o reconhecimento da soberania do mercado. Enquanto na atividade agrícola esta questão parece já ser tratada como fato, na pecuária ainda encontra-se resistência por parte dos produtores em aceitarem sua posição de meros tomadores de preço da mercadoria que produzem. Pode não ser o que se deseja, mas é a realidade.

Aceitando tal situação, aqueles que ainda não notaram, naturalmente perceberão que o segredo de seu sucesso, ou pelo menos, a parte sob a qual se consegue manipular e ter domínio, está dentro da porteira da propriedade. Obviamente, não estamos dizendo aqui que o produtor deve viver alienado, olhando somente para a própria botina. É preciso ver, “sentir o cheiro”, entender o que ocorre do lado de fora (entenda-se no mercado consumidor) para direcionar e dimensionar a produção, mas o maior gasto de energia deve ser empenhado na implantação e execução de ações de melhorias internas.

Marcos Jank e André Pessoa, sócios diretores da Agroconsult e do Agro.Icone, em artigo publicado recentemente, afirmaram que o principal vetor de crescimento do agronegócio brasileiro nos últimos anos, tem sido a combinação da boa gestão e dos ganhos de escala na produção.

Pontuaram ainda que a condução da atividade em condições tropicais exige conhecimentos aprofundados de gerenciamento e governança; e que o enfrentamento dos cerrados (tipo de vegetação predominante na maioria das regiões produtoras do país) exige maior capacidade operacional para lidar com instabilidades climáticas, solos pobres e ácidos, enorme diversidade de pragas e doenças. Não sendo, portanto, negócio para amadores ou aventureiros. Segundo os consultores, nunca esteve tão claro que a boa gestão e a escala de produção são elementos fundamentais para o sucesso da atividade agropecuária no país.

Vale lembrar aqui que este ganho de escala pode se dar de diferentes formas, de acordo com a realidade de cada propriedade ou região. Melhorar a genética do rebanho, reformar ou intensificar o uso das pastagens, fazer a terminação em confinamentos próprios ou de terceiros, são algumas das maneiras de se ganhar escala. Na busca da melhor solução, a experiência na atividade pode fazer muita diferença.

Falar em ganho de escala nos remete a outro ponto polêmico: a concentração de mercado. Esta é uma tendência mundial para a maioria dos setores industriais, comerciais e produtivos, e a cadeia produtiva da carne bovina não está alheia a esta realidade. Este processo de concentração iniciou-se pela indústria frigorífica, mas ao que tudo indica, tende a se estender também aos demais elos da cadeia, inclusive o da produção.

Segundo Xico Graziano, agrônomo e ex-Secretário de Agricultura e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, há a tendência, crescente no Brasil, de grandes empresas de capital aberto, controladas por fundos de investimentos, de origem externa ou interna, aplicarem seus recursos na atividade agropecuária. Tais grupos possuem recursos financeiros e, consequentemente, possibilidade de acesso à tecnologia, todavia “no mundo do agronegócio existem especificidades”, afirma Graziano. 

Bens industriais fabricam-se a qualquer tempo, com custos padronizados e em ambientes controlados. No campo, a receita é mais complexa e incerta, em especial por tratar-se da produção de seres vivos (animais ou vegetais), e por depender das leis da natureza. Esta chamada concentração também pode se dar de diferentes formas, entre elas usando-se o secular trabalho das associações e cooperativas. Mais uma vez, a experiência pode contar muito.

Por fim, vale compilarmos tudo isso. A atividade pecuária do presente e do futuro deve ser pautada pela eficiência, uma vez que a margem por unidade daquilo que se produz (arroba, saca, etc.) tende a se reduzir ao longo do tempo. Para tanto, o conhecimento e a experiência no negócio são fatores fundamentais. Investir em genética, nutrição e manejo animal e vegetal é condição obrigatória, mas mais do que isso, é preciso saber planejar, executar, gerir e corrigir os rumos da operação. A atividade pecuária não é uma ciência exata, e somente dinheiro não garante resultado!

*André Locateli é zootecnista formado pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP/Pirassununga, com aperfeiçoamento em Qualidade Assegurada para a Carne Bovina pela FEA/Unicamp, e especialista em Gestão de Agronegócios pela Fundação Getúlio Vargas. Ocupa o cargo de gerente executivo da ACNB.
**Marcos Pertegato é zootecnista formado pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da UNESP/Jaboticabal. Ocupa o cargo de gerente técnico administrativo da ACNB.





sexta-feira, 21 de junho de 2013

Carne Nelore Natural terá nova marca após venda da Seara

A Nelore do Brasil e a presidência do Marfrig Group se reuniram nesta quarta-feira, 19 em almoço no Pobre Juan, na capital paulista com objetivo de promover um encontro entre as quinze regionais da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e a diretoria de uma das maiores empresas globais de alimentos à base de carnes bovina do mundo.

Pedro Gustavo Novis, presidente da Nelore do Brasil agradeceu os presentes e enfatizou que a "parceria com o Grupo Marfrig continua" e o CEO da Marfrig Beef, James Cruden completou " A Marfrig deixará de usar a marca Seara na linha de carnes Nelore Natural e está avaliando se usará as marcas Bassi ou Montana ou se criará uma outra marca, mas a continuidade do Programa de Qualidade Nelore Natural é certa". finaliza.

Um dos objetivos do Programa é divulgar as qualidades da carne da raça Nelore e oferecer ao público consumidor um produto com origem conhecida e qualidade controlada, o Programa de Qualidade Nelore Natural - PQNN valoriza o sistema de produção à base de forrageiras, consolidando a imagem do Nelore brasileiro como sinônimo de carne saudável.

Jovelino Mineiro, James Cruden, Pedro Gustavo Novis, Marcos Molina e João Sampaio.

Nova parceria entre Nelore e revista O Zebu no Brasil é celebrada

A revista O Zebu no Brasil e Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) selaram parceria na Feicorte 2013, na capital paulista. O acordo foi fechado pelo gerente executivo da Nelore do Brasil, André Locateli, pela gerente de leilões Patrícia Franco e pela diretora comercial da revista O Zebu, Cláudia Monteiro. A parceria visa atender cada vez melhor o nelorista associado, que agora conta com descontos especiais para anunciar em uma das maiores revistas especializadas em zebuínos do país.

Os criadores que promoverem leilões e os oficializarem junto à ACNB terão a oportunidade de veicular a publicidade do evento com preços atrativos, a partir de 30% de desconto. A uberabense revista O Zebu no Brasil é tradicional na mídia pecuária e trabalha com todas as raças zebuínas, dando uma visibilidade ampla para seu anunciante, há 42 anos.

A periodicidade é bimestral e a tiragem é de nove mil exemplares, entregues via Correio para todos os associados da ACNB e os demais grandes criadores do país. A revista também é distribuída nos eventos, feiras, mostras, fóruns e seminários da área. O Zebu no Brasil também está disponível on-line e em aplicativo para Ipad.

“Divulgaremos também os eventos por meio de nosso site, do email marketing e de nossas redes sociais, em especial, o Facebook, que tem mais de cinco mil seguidores. Nosso objetivo sempre foi e continuará sendo trabalhar junto à raça e atender da melhor maneira possível os criadores. O Nelore é a maior raça zebuína no país e é gratificante participar desse crescimento”, afirma a diretora da revista, Cláudia.

gerente de leilões da ACNB Patrícia acredita que a parceria agregará valor ao evento do associado. “Com essa parceria, o nelorista que oficializa seu leilão, ganha também a possibilidade de divulgá-lo com melhores preços e abre o seu leque de opções. Esse desconto real é muito interessante nesse momento econômico”.

O material para os anúncios veiculados por meio da parceria deve ser fornecidos pelo cliente. Para anunciar, entre em contato com a revista pelos telefones (34) 3313-0371, 9142-5082 ou ainda pelo e-mail claudia@ozebunobrasil.com.br.

Path Franco, Cláudia Monteiro e Andre Locateli

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nova parceria entre Nelore e Agro Brasil TV é fechada durante a Feicorte 2013


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e a Agro Brasil TV selam parceria de negócios durante a Feicorte 2013. Com conteúdo feito especialmente para o homem do campo: pecuaristas, agricultores e produtores rurais em todo o Brasil agora tem mais uma alternativa de  informação e prestação de serviço, com credibilidade e entretenimento. Além de uma plataforma acessível de negócios. 

Modernidade e experiência gerando transmissões de leilões e entrevistas exclusivas com os maiores especialistas da área em espaços privilegiados de opinião. Essa  "é uma forma de nos aproximarmos dos criadores através da associação, que é a minha associação" enfatisa o diretor geral da Agro Brasil TV, Ulysses Serra Neto , conhecido carinhosamente como "Noninho"  que é pecuarista e vive a realidade do setor.

Segundo o gerente executivo da Nelore do Brasil, André Locateli  o objetivo desta nova parceria é  " proporcionar mais uma opção para o produtor tomar a sua decisão", pois o Agro Brasil TV conta com estúdios em Campo Grande/MS com ampla redação, câmeras de alta performance e unidades móveis com acervo tecnológico digital para proporcionar a melhor transmissão para quem quer fazer o melhor negócio. 

Noninho ressalta que a Agro Brasil TV além de ter tem uma distribuição pela Net e operadoras de tv a cabo locais nas principais cidades do agronegócio brasileiro, via satélite digital e internet é também " mais uma alternativa viável em um momento de revisão de custos de comercialização, pois além da parceria englobar os leilões oficiais a AgroBrasil TV está preparando vantagens especiais para os leilões da Expoinel Nacional".

Como acessar a Agro Brasil TV.

Você tem a AGROMIX TV ao alcance de suas mãos e acompanha de onde estiver através do sistema AGROMIX MOBILE. Assista as atrações na telinha do seu Iphone, Ipad, dispositivos com sistema Android e demais Smartphones. 
www.agrobrasiltv.com.br 



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Zebu de ponta a ponta no estande da Nelore

A ABCZ promoverá no dia 20 de junho,no estande da ACNB - Nelore,na Feicorte duas ações do projeto Zebu de Ponta a Ponta. Entre 10h e 15h, haverá degustação do ZEBURGUER (hambúrguer especialmente preparado com coxão mole de zebu). 

Entre 11h e 13h, os participantes da Feicorte poderão participar da sessão de autógrafos dos livros “O Zebu na Cozinha”, escrito pelo chef de cozinha Allan Vila e “Sinal Verde para Carne Vermelha”, de autoria do médico nutrólogo Wilson Rondó Jr. Os diretores da ABCZ, Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, Ricardo Viacava, Jovelino Mineiro e Vilemondes Garcia já confirmaram participação na Feicorte.






terça-feira, 18 de junho de 2013

ACNB e Programa Leilões promovem remate virtual


A Raça Nelore está em constante evolução e a forma de se fazer bons negócios também. A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil --ACNB e a Programa Leilões promoveram de 27 de maio a 04 de junho o  “1º Leilão Online ACNB - Programa Leilões”, com  remate virtual de prenhezes de doadoras consagradas dos mais tradicionais criatórios do país e agora realizam a 2ª edição do Leilão Online ACNB - Programa Leilões” durante a Feicorte 2013.

O objetivo é garantir o acesso a um formato inovador de negócio, que disponibiliza ao criador um novo e moderno canal de compra e venda, direto e com custo mais acessível, e ao comprador a garantia de um excelente negócio , com acesso de qualquer lugar que tenha internet para acompanhar os lances em tempo real com atualização via e-mail.

O comprador tem a garantia de adquirir prenhezes de consagradas doadoras, com o peso da raça e da tradição de grandes criatórios como Fazenda Guadalupe, Fazenda do Sabiá, Grupo Monte Verde e Agropecuária Modelo.

Para participar, os interessados deverão acessar a aba “Cadastro” do site: www.programaleiloes/leiloesonline e pedir a liberação de um “login”. Após a confirmação dos dados pela Programa Leilões, serão enviadas as senhas de acesso que permitirão os usuários a fazerem os lances pelos lotes disponíveis. A partir de então, os participantes serão avisados por email nos casos de seus lances serem superados.

Mais informações sobre as genealogia dos animais podem ser conferidas no catálogo virtual que se encontra disponível no site da Nelore www.nelore.org.br e da Programa Leilões. Em caso de dúvidas sobre como participar, entre em contato pelo telefone
(43) 3373-7077 ou venha até o estande da  Nelore durante a Feicorte e tire suas dúvidas pessoalmente.

A captação dos lances acontece a partir das 18 horas do dia 17 de junho e se encerram as 20h, no dia 21 de junho. Para saber mais e conhecer o regulamento, acesse www.programaleiloes.com/leiloesonline faça seu cadastro e participe. As condições de pagamento são 14 parcelas (2+2+10) e a comissão de compra de 5%.


3ª Convenção Nacional das Associações de Nelore

Com intuito de definir, discutir, debater e definir estratégias conjuntas para o fomento da raça no país, acontece daqui a pouco, na Feicorte a 3ª edição da Convenção Nacional das 15 associações regionais da raça Nelore.

A Convenção acontece na Sala 1 do Pavilhão de Convenções do Centro de Exposições Imigrantes – local de realização da Feicorte -- e entre os assuntos que serão abordados, Luis Antonio Josahkian falará sobre a importância da caracterização e da pureza racial para  o melhoramento genético do Nelore, Murilo Nahas da  JC Maschietto  abordará o tema tradição, seriedade e qualidade em sementes para pastagens,  Raysildo Lobo fala sobre a contribuição do melhoramento genético animal para a sustentabilidade da atividade pecuária e para encerrar o Dr. Wilson Rondó Júnior


Você é o nosso convidado. Participe!!!!


Estande Nelore na Feicorte 2013




segunda-feira, 17 de junho de 2013

Feicorte 2013: carne Nelore Natural mudará a marca após venda da Seara


Completando 12 anos em 2013, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), desenvolvido para  melhorar a oferta de carne da principal raça do rebanho bovino brasileiro, vai mudar a roupagem e seu nome. Com a compra da marca Seara pelo JBS, o Marfrig, frigorífico parceiro da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) no PQNN ainda trabalha, junto à associação, em uma nova marca para a carne Nelore Natural.

Atualmente o programa atua em sete regiões do Brasil abatendo em quatro estados (GO, MS e MT, com duas plantas de abate cada, e RO, com um frigorífico processando a carne). A proposta da marca é mostrar as qualidades da carne Nelore e avançar em aspectos de qualidade conforme preconizam os três manuais de qualidade (geral, para o frigorífico e para o pecuarista), que podem ser vistos na seção dedicada ao programa no site oficial da ACNB.

Entre as qualidades que os gestores do projeto buscam para a carne Nelore estão a gordura entremeada, que aumentaria a percepção de maciez no produto. No entanto, a ausência de adiposidade entre os músculos pode se tornar uma vantagem da carne Nelore Natural: dependendo do gosto do consumidor, ele pode preparar o corte com a capa de gordura e retirá-la para o consumo, alimentando-se de uma carne mais saudável, saborosa e suculenta, ainda que tenha menos gordura.

De acordo com o gerente executivo na ACBN, André Locateli, o diferencial do programa é a carne de gado criado essencialmente a pasto. Terminação em confinamento tem período limitado, já que a ideia é padronizar o sabor da carne. Embora não haja comprovação científica sobre o sabor da carne de gado a pasto, é comprovado que a dieta concentrada para os animais criados em sistemas intensivos, como o confinamento, alteram o sabor. Não para melhor, nem para pior, mas diferente do que o consumidor brasileiro está acostumado.

Para avançar o rebanho Nelore brasileiro dentro do programa, cada região fornecedora do PQNN coloca à disposição dos pecuaristas um técnico, que avalia cada criatório e auxilia os criadores a classificarem seus animais no abate, ganhando, inclusive, premiação de até 10% em cada arroba caso o animal tenha qualidade de cobertura de gordura, precocidade  e peso ideais.

Outra ferramenta utilizada para incentivar o melhoramento genético do rebanho é o Circuito Boi Verde, realizado anualmente pela ACNB, que avalia carcaças através de um abate técnico. “Nós buscamos dar um estímulo para que o produtor traga informações de sua seleção genética ao frigorífico para avançar com mais velocidade no melhoramento”, informa Locateli. O banco de dados sobre os melhores reprodutores da raça Nelore está sendo montado e tem atualmente 1500 reprodutores, amostra pequena perto do que a associação precisa para dar informações com credibilidade.

De imediato, quem consome as carnes com o selo Nelore Natural tem a identificação de origem dos produtores, atestada pelo acompanhamento dos técnicos da ACNB nas propriedades, e também a garantia de inspeção sanitária federal, feita através do SIF (Serviço de Inspeção Federal), que ocorre nas plantas dos frigoríficos Marfrig. Para o futuro, será possível certificações ambientais e mesmo de aspectos técnicos que atestarão a qualidade do produto com mais precisão. Fonte: http://ruralcentro.uol.com.br





Resultados Julgamentos Nelore na Feicorte 2013



Resultados Feicorte / Expoinel Paulista 2013 

NELORE PADRÃO


Campeonato Grande Campeão

Grande Campeão
GARDEL FIV DA SABIÁ
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservado Grande Campeão
FEITOR FIV ST CRUZ
Expositor: Gil Pereira


Grande Campeonato Fêmea
Grande Campeã
BRAVESH FIV AGRO JBExpositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservada Grande Campeã
ISMA TE PORT
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Campeonato Touro Sênior 
Campeão
FEITOR FIV ST CRUZ
Expositor: Gil Pereira

Reservado Campeão
BOSTON FIV HVP
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Campeonato Touro Jovem
Campeão
GARDEL FIV DA SABIÁ
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservado Campeão
KONGO TE MAFRA
Expositor: Maria Fernanda Chimentão Saraiva

Campeonato Júnior Maior 
Campeão
JAX3 TE PORTExpositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Reservado Campeão
KATHAN TE MAFRA
Expositor: Maria Fernanda Chimentão

Campeonato Júnior Menor
Campeão
GANACHE FIV DB
Expositor: Maria Fernanda Chimentão 

Reservado Campeão
FHADU FIV VRI DA VILA REAL
Expositor: Fazenda Vila Real

Campeonato Bezerro


Campeão
ORADOR TE DA FIV BIONATUS
Expositor: Agropec. Bionatus Ltda.

Campeão Reservado Bezerro
JAGUAR TE W.F DIZ
Expositor : Sabino F. Farias Neto

Campeonato Fêmea Adulta

Campeã
BRAVESH FIV AGRO JB
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservada Campeã
ISMA TE PORT 
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Campeonato Fêmea Jovem

Campeã
BIANCA JS BJ
Expositor: Sabino F. Farias Neto

Reservada Campeã
MARLINXI FIV AGROZ
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Campeonato Novilha Maior

Campeã
CAMPECINA 5 BIONATUS
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservada Campeã
NURCA FIV DA RFA
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Campeonato Novilha Menor

Campeã
RIMA FIV GALÍCIA
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservada Campeã
PEROBADC TE
Expositor: Paulo Afonso Trindade Júnior

Campeonato Progênie de Pai

Campeão
BITELO DA SS
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservado Campeão
BITELO DA SS
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita

Campeonato Progênie de Mãe

Campeã
SOVIÉTICA TE DA SABIÁ
Expositor: Agropecuária Vila dos Pinheiros

Reservada Campeã
BIG SALSA TE
Expositor: Agroz. Administ. Bens Zurita


NELORE MOCHO


Campeonato Grande Campeão

Grande Campeão
NATALINO DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Reservado Campeão
LODUCA FIV DA FSPEDRO

Expositor: Paulo Pereira Cunha


Campeonato Grande Campeã

Grande Campeã
POLONIA FIV ER DA FSN
Expositor: Evandro Reis da Silva Filho

Reservada Grande Campeã

PARCEIRA DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo




Campeonato Touro Sênior 
Campeão
NATALINO DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Touro Jovem
Campeão
OUTONO DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Reservado Campeão
ONIX DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Júnior Maior 
Campeão
LODUCA FIV DA FSPEDRO
Expositor: Paulo Pereira Cunha

Reservado Campeão
JABRE FIV DA MAPA 
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Júnior Menor

Campeão
CAYMA DA FS PEDRO
Expositor: Paulo Pereira Cunha

Reservado Campeão
PATRÃO DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Bezerro

Campeão
BHARONNI DA LOUZ
Expositor : Lourival Louza Junior

Campeão Reservado Bezerro
OLD INDIAN GB
Expositor: Agropastoril GB LTDA

Campeonato Fêmea Adulta

Campeã
OTIMA FIV ER DA FSN
Expositor: Evandro Reis da Silva Filho

Reservada Campeã
FRAMASA II DO PINGADO
Expositor: Luiz Antonio Xavier Porto

Campeonato Fêmea Jovem

Campeã
MYSTHIQUE DO PINGADO
Expositor: Luiz Antonio Xavier Porto

Reservada Grande Campeã
OFERENDA DA CAR

Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Novilha Maior

Campeã
POLÔNIA FIV ER DA FSN
Expositor: Evandro Reis da Silva Filho

Reservada Campeã
POLIANA DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Novilha Menor

Campeã
PARCEIRA DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Reservada Campeã
DALILA
Expositor: Giovana Cristina dos Santos

Campeonato Bezerra

Campeã
MUHIMA DA LOUZ
Expositor: Lourival Louza Junior

Reservada Campeã
PRIMADONA DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Progênie de Pai

Campeão
NAPOLEÃO DE NAVIRAÍ
Expositor: Paulo Pereira Cunha

Reservado Campeão
BASCO DA SM
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Campeonato Progênie de Mãe

Campeã
FORMIGA DA CAR
Expositor: Dalila Cleopath C.B.M Toledo

Reservada Campeã
ILARA DA ARARAS
Expositor: Paulo Pereira Cunha