segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hortaliças, legumes e frutas responderam por 0,24% do IPC-S de 0,71%


A aceleração dos preços dos produtos in natura respondeu por boa parte da inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de abril, que ficou em 0,71%. 


De acordo com informação dada há pouco pelo coordenador do índice e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, sozinhos, os subgrupos Hortaliças e Legumes, que passou de 8,96% para 11,85% entre o fechamento de março e a primeira quadrissemana de abril, e Frutas (5,29% para 6,19%), responderam por 0,24% da inflação do período. "É muita coisa. E, como sempre, o problema vem dos in natura, com o tomate liderando as altas", comentou. A despeito de ter ganho destaque na imprensa nos últimos dias, este item continuou com preços em aceleração, de 11,62% para 15,90% no período.

 
O economista acrescentou que, considerado ainda o comportamento de Refeições em Bares e Restaurantes (0,72%), que contribuiu com 0,05 ponto porcentual para o IPC-S, a participação dos três subgrupos chegaria a quase 0,30 ponto porcentual. 
 
"A leitura geral (da primeira quadrissemana) mostra tendência de desaceleração da inflação, mas em cima de um patamar muito elevado", adicionou. O grupo Alimentação foi um dos poucos a acelerar no IPC-S, passando de 1,31% para 1,49%, ao lado de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,57%) e Despesas Diversas (de 0,18% para 0,25%).
 

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